Mulher denuncia omissão de socorro do Samu em Ilhéus: bebê morre após 4 horas de espera

Mulher denuncia omissão de socorro do Samu em caso de parto em Ilhéus, Bahia

Uma mulher da cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, denunciou a omissão de socorro do Serviço Móvel de Urgência (Samu) após ficar cerca de quatro horas em trabalho de parto aguardando por uma unidade de atendimento. O caso ocorreu na última segunda-feira (10) e infelizmente resultou na morte do bebê.

Rebeca Batista Duarte, a mãe do recém-nascido, relatou que a dor do parto começou às 19h e, desde então, ela tentou contato com o Samu por várias vezes, mas não obteve resposta. Ela afirma que a equipe só chegou por volta das 23h, quando seu bebê já havia nascido, mas já estava morto.

A história, que rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais, tem gerado indignação e comoção na população local, que pede por explicações e providências. A Polícia Civil já está investigando o caso e deve apurar se houve negligência por parte do Samu.

Ainda que seja necessário aguardar o desenrolar das investigações, é importante destacar a gravidade de casos como esse, que envolvem a vida de pessoas. Em casos de emergência, a rapidez na prestação de socorro é fundamental para garantir a saúde e a integridade daqueles que necessitam.

Além disso, é fundamental que haja transparência nas investigações e que sejam apurados todos os fatos e circunstâncias que levaram à ocorrência. Como cidadãos, temos o direito de saber o que aconteceu e se foram tomadas as medidas necessárias para evitar que casos como esse se repitam.

Nesse sentido, é essencial que os órgãos responsáveis pela saúde e pelo atendimento de urgência estejam em constante diálogo com a população, buscando ouvir suas demandas e sugestões para aprimorar o serviço prestado.

Por fim, cabe destacar que a morte de um recém-nascido é uma tragédia que afeta não só a mãe e sua família, mas toda a sociedade. É preciso solidariedade e empatia nesse momento, buscando confortar aqueles que passam por essa dor imensurável e, ao mesmo tempo, lutando para que a tragédia não se repita.