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Os veículos produzidos em 2014 serão retirados do mercado?

A notícia de que carros fabricados antes de 2014 seriam recolhidos por falta de airbags e freios ABS tomou as redes sociais de assalto nos últimos dias, deixando muitos proprietários preocupados. No entanto, o Ministério dos Transportes esclareceu o ocorrido e garantiu que tudo não passa de uma fake news.

De acordo com a determinação do governo, os veículos produzidos a partir de 2014 devem obrigatoriamente possuir dois itens de segurança: airbags e freios ABS. No entanto, não há qualquer lei que obrigue a retirada de circulação dos carros fabricados antes dessa data.

A fake news em questão foi divulgada através de um vídeo gravado por um homem que disse que os motoristas com carros fabricados antes de 2014 não poderiam mais sair com eles nas ruas devido à nova legislação. Ainda segundo o vídeo, os carros teriam que ser recolhidos pelo governo por conta da ausência dos itens de segurança.

No entanto, a declaração do Ministério dos Transportes deixa claro que nenhum carro será recolhido e que a determinação dos itens de segurança vale apenas para os carros fabricados a partir de 2014. Portanto, os proprietários de carros com mais de nove anos de fabricação não precisam se preocupar em perder seus veículos.

A repercussão da notícia falsa foi grande e muitas pessoas compartilharam o vídeo, sem saber que era fake. A informação equivocada já alcançou mais de 722,7 mil visualizações, 14,9 mil reações, 4.421 mil comentários e 16,6 mil encaminhamentos.

Os itens de segurança citados no vídeo – airbags e freios ABS – são sim obrigatórios para os carros saídos de fábrica a partir de 1º de janeiro de 2014. No entanto, não há qualquer disposição legal que obrigue a retirada dos carros antigos de circulação.

Portanto, se você é proprietário de um carro fabricado antes de 2014, pode ficar tranquilo. A informação de que seu veículo será recolhido por falta de itens de segurança é falsa e não passa de mais uma fake news que circula pelas redes sociais. Fique atento e não compartilhe notícias sem verificar a veracidade dos fatos.

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